Cinquenta dias de Páscoa: tempo de alegria

    O tempo Pascal é tempo de alegria  para nossa Igreja. Celebramos a Páscoa de Cristo durante sete semanas, da Vigília Pascal até Pentecostes (em grego, cinquenta dias), como se fosse um só e único dia festivo, um grande Domingo.

    É um tempo que prolonga a alegria da Ressurreição e marca o aguardar do dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes.

    É com esta mesma intenção que se organizam as leituras da Palavra de Deus nos oito domingos do Tempo Pascal: a primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, o livro que conta a história da Igreja primitiva e da sua difusão da Páscoa do Senhor. A segunda leitura muda conforme os ciclos, podendo ser da primeira Carta de São Pedro, da primeira Carta de São João e do livro do Apocalipse.

    A primeira das sete semanas deste tempo litúrgico é a assim chamada “Oitava da Páscoa”, a ser encerrada com o “Domingo da Oitava da Páscoa”.

    Dentro desse riquíssimo tempo litúrgico, é celebrada no sétimo domingo de Páscoa a festa da Ascensão do Senhor – não mais necessariamente aos quarenta dias após a Ressurreição, porque o sentido da celebração é mais teológico do que cronológico. O período se encerra com a vinda do Espírito Santo, em Pentecostes.

    De acordo com o site Aletéia, “Um testemunho de Tertuliano, ainda no século II, já nos conta que, neste período, não se jejua, mas se vive em prolongada alegria.”

    Se durante a quaresma lutamos contra nossos pecados, agora é hora de colher as virtudes plantadas pelo próprio Jesus, em nossos corações, e não voltar atrás. É tempo de exercitar ainda mais a santidade através da prática das virtudes: prudência, justiça, temperança, coragem, fé, esperança e caridade, para que assim participemos da Páscoa de Cristo, plantando essa alegria em nossos corações e nos corações dos nossos irmãos.